
As pessoas costumam dizer que bons jornalistas precisam ter sempre boas fontes e contar com um pouco de sorte. Eu trocaria a sorte por boa vontade. O jornalismo não é feito apenas de repórteres, cinegrafistas, produtores, diretores... É feito essencialmente de pessoas, de preferências e histórias distintas, mas que de alguma forma contribuem e afetam outras pessoas que enxergam nos relatos alguma "mera coincidência". Para isso, a Dona Maria, O seu José, o senhor Divino precisam, muitas vezes, interromper uma ou outra atividade em detrimento de uma causa não menos importante mas que possa atingir ainda outros Josés, Marias, Divinos... E é preciso sensibilidade. E para captar as mensagens é preciso jamais desistir. Mesmo com os telefones que não são atendidos, os diretores que viajam, e outros etc. não menos trágicos que ocorrem no percurso. A busca incessante por boas fontes, que se tornam insubstituíveis no mais singelo "é muito importante...", "é muito bom...", é atribuição inata ao bom jornalismo. E move a todos que dele sobrevivem.
by Talita Ormond
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